sábado, 4 de julho de 2015

De Ubatuba a Paraty

27 de janeiro

No dia seguinte amanhecemos bem cedo, pois a próxima perna era longa.

Ricardo e eu fizemos um bom café e o tomamos enquanto aguardávamos Maíra e Mathias chegarem.
Assim que chegaram, zarpamos. 
Levantei a âncora manualmente pois eu ainda não estava entendendo como o guincho funcionava.

Saimos a motor.

 O dia estava nublado pela manhã.


 Mathias já estava com saudades de casa... 

Tudo certo. Maravilha!

 Iamos acompanhando a costa. Nesta altura já estávamos passando por Ubatuba
O mar já dava o ar da sua presença com uma ondulação maior do que o dia anterior.

Pela costa as escunas já levavam turistas para algum lugar.
Ainda estávamos motorando.

As nuvens carregadas cobriam as montanhas ao longo desta costa tão próxima à Serra do Mar. O visual é lindo visto pelo mar!

Içamos as velas para firmar o barco já que a brisa ia aumentando.
Velejamos com vento de través fraco durante boa parte do caminho

Conforme iamos nos aproximando a Paraty, mais ou menos na altura da praia de Laranjeiras, o céu abriu total e um sol magestoso brilhou forte. O vento aumentou e iamos bem a uns 5 a 6 nós.
O toldo imporvisado já ia se desmanchando conforme o vento ia aumentando.

O Vento aumentava e achegamos a navegar a uns 10 nós com vento de popa.
No detalhe a prancha de standup.

Iamos avançando bem e agora foi a vez do Mathias apreciar a costa com o binóculo.

O Capitão bem a vontado, sentado e atento ao timão. Maíra fazia fotos especiais enquanto passávamos pela Ponta da Joatinga.



Logo que passamos a Ponta da Joatinga, ao fazermos a manobra para entrar na baia de Paraty, tivemos o nosso primeio stress. Fizemos um Jaibe e os cabos da genôa enroscaram de um jeito qu o Mathias junto com o Ricardo apanharam para conseguir recuperar a situação. Nem sei descrever o que ocorreu, mas levamos um tempo longo para acertarmos as coisas. Bem na hora das maiores rajadas. Navegar é assim mesmo quando tudo é pela primeira vez...


Quando tudo se acalmou, entramos na baia e o vento acalmou, assim como os nossos humores...
Mathias continuava empenhado em achar algo...

Ricardo tocava o leme, eu atento à vela mestree Mathias controlava a genôa.
E Maíra, cadê Maíra que nã aparece nas fotos? 
Ela passou bom tempo dentro da cabine se protegendo do sol, e foi nos fotografando.

O movimento dos barcos já aparecia mais intenso. Na maioria lanchas e saveiros. 

Resolvemos aportar numa praia para fazermos um almoço. Avistamos uma primeira praia e aprumamos para lá, pois havia alguns veleiros por al.



Ao chegarmos, baixamos as velas, e assim que terminamos,
 derrepente...

Veja só quem encontramos! Murilo e família apoitados!


Essa foi a melhor chegada. Triunfante! Com recepção do Murilo para testemunhar a nossa saga.

No entanto a viagem não acaba aí. O destino final é a Marina do Engenho, que não estava longe: a uns 40 minutos no máximo.


Rápidamente lançamos âncora e preparamos o standup para irmos até o Filho do Vento. 
No fim, fomos de bote, enquanto o Ricardo ia no standup.
No barco do Murilo e Marisa, com o neto, a filha e seu marido e mais uns amigos, fomos recebidos com um churrasco que já rolava quando chegamos.


Depois, todos vieram conhecer o novo barco do pedaço. 
Fiquei muito feliz por ter cumprido a nossa primeira "saga"! E encontrar amigos na chegada.
Por fim, fomos todos para a marina.

 Nossa primeira manobra para encaixar no box da marina. Até que não foi tão difícil, pois meus visinhos ainda não tinham atracado e sobrou bastante espaço para manobrar.

Esticamos a "lona" para fazer uma sombra e terra firme finalmente.
Maíra e Mathias desembarcaram e foram com Murilo de carona para Ubatuba.
Ricardo e eu ficamos para curtir mais um pouco.
Valeu Maíra e Mathias, grandes navegadores!! de primeira viagem, claro. Porisso mesmo merecem um reconhecimento pela coragem que tiveram para embarcar em Santos num veleiro novo e desconhecido para ir até Paraty com um capitão que nunca tinha velejado nesse barco, nem feito esse trajeto! E conseguimos!
Foi um belo presente de natal.







De Ilhabela a Ubatuba

De Ilhabela a Ubatuba 2014

O dia 26 de dezembro amanheceu lindo. E sem vento.
Calma, geralmente não ve

Calma, geralmente não venta tão cedo.

Enquanto o vento não soprava, fomos acordando. Fizemos um café e demos um mergulho. 
Como é bom dar um mergulho logo cedo pela manhã!!

Meu irmão adquiriu uma técnica infalível para para não perder a oportunidade de curtir o momento.
Vestiu uma luva de látex, além de um colete flutuante, nadadeiras e bóia "espaguete" para poder nadar wem afundar nem molhar a mão convalescene!

Depois, a brisa começa e me dá uma vontade louca de subir velas e sair de mansinho, 
navegando canal a fora, rumo a praia vermelha do sul em Ubatuba.

O Mathias já descolado do dia anterior, que além de enjoar se queimou um bocado.

Se protegeu como pode com o seu equipamento ciclístico...

Velas içadas, lá vamos nós saindo de mansinho mar adentro rumo a Ubatuba.

Uma delícia sentir o vento soprando a favor! Uma brisa suave e constante do quadrante sudeste.

O mar já não tinha tantas ondas e o vento soprava maneiro. 
A velejada foi suave e durou o dia todo.

Lentamente, passamos pelas ilhas no caminho.

O trajeto foi mais curto e suave, ninguém ficou enjoado ou ferido.

Mathias tentava contato com terra para aportarmos na praia e sermos recebidos por seus pais.
Aos poucos entravamos na baia. O tempo fechava conforme nos aproximavamos da terra.

Na baia, encontramos velejadores locais.

Entramos n aenseada com vento de alheta.

A vida costeira começa a se aproximar.

Ricardo começa a explorar os detalhes de "terra a vista". Entramos mais apopados abrindo uma asa de pombo. 

É lindo!

Chegamos à praia Vermelha do Sul por volta das 4h30hs.
Os pais de Mathias já nos esperavam na praia.

Aportamos por alí mesmo. Jogamos a âncora pela primeira vez e não me entendí com o quincho elétrico. A coisa enroscava de um jeito que travava tudo.
Acabou que jogamos a âncora na mão mesmo.


Não fiz mais fotos neste dia, mas conseguimos ancorar bem. 
Depois, desenbarcamos, Maíra com o Standup que ainda não tinhamos estrado, e com o bote inflavel a remo. 
Chegamos na praia e fomos recebidos pelo casal Dominique e Sérgio que nos levaram para sua casa onde pudemos fazer um delicioso lanche com pão integral e salame francês. 
Após comer e conhecer a casa, batre um papo sobre a nossa viagem entre outros, combinamos com Maíra e Mathias que os esperaríamos pela manhã do dia seguinte no barco. 
Eles voltariam juntos no bote a remo. 
Ricardo e eu voltamos, eu  a nado e ele com o standup.
Ficamos no barco arrumando os detalhes e fizemos um jantar simples mais a noite. 
Demos uma cachimbada e conversamos mais um pouco.
Fomos dormir felizes por mais uma perna completada.