quinta-feira, 7 de maio de 2015

Natal.

Aqui começa uma nova história. As velejadas de Eolo de Ilhéus.

Véspera de Natal.

Um presente especial: Um veleiro, o Eolo de Ilhéus, na água,  pronto para navegar. E mais, uma tripulação especial: meu irmão, minha filha e Mathias, seu companheiro. E mais ainda: um destino: Paraty. E ainda mais: pouquissima experiência de navegação!!!
Meu irmão não navega desde os seus 18 anos; Mathias fez um curso de fim de semana quando era criança e minha filha nunca velejou!! Eu? Bem, sou Mestre, há um ano e tenho velejado com Murilo há dois anos no veleiro dele em Paraty.
Nada como a confiança familiar: um misto de vontade, coragem e irresponsabilidade. Se fossemos pensar muito, não sairiamos. Os convidei e eles toparam. Então vamos nessa!
De Guarujá a Paraty em duas etapas: Ilhabela e Ubatuba como pontos de parada. Uma viagem de três dias para inaugurar a História de Eolo de Ilhéus!!

Antes de iniciarmos a viagem, fizemos os primeiros testes com o Dieter que aferiu os instrumentos eletronicos e as velas, também fizemos a primeira parada no posto para abastecer. A primeira manobra a motor. Não foi fácil fazer baliza com o barco. É bem diferente de um carro.




Dieter aferindo os instrumentos...
  Maíra e Mathias curtindo a aventura na saida de Santos para os testes de equipamento

 No Pier 26, comemorando o sucesso do dia.

A noite, a tripulação fez o primeiro jantar a bordo.

 No dia 25 de dezembro de 2015, amanheceu um belo dia



Então Partimos no dia de Natal! Saimos da marina rumo a Ilhabela, nosso destino para o primeiro dia.

 Meu irmão meditando: "Será que embarco nessa loucura?"



Saimos a motor rumo a Ilhabela.  Ricardo no timão enquanto eu preparava para içar as velas

 Maíra ajudando a içar a genoa

Mathias se encarregou da vela mestre

 Embora o vento estava fraco, içamos as velas para evitar o balanço do barco nas ondas grandes de travéz.

 Não, não era um sonho, era realidade: estavamos velejando o Eolo de Ilhéus!!!!

Passamos pela Ilha dos Alcatrazes e o vento miou. O barco balançava e as velas batiam.

Maíra estava enjoando

Mathias também enjoou. Passou muito mal

O Ricardo cortou o dedo tentando fazer um lanche no almoço, mas fizemos um curativo.
Isso quer dizer que a tripulação inteira sofreu com o  primeiro dia de navegação!!


 Finalmente a brisa voltou quando nos aproximamos da entrada do canal de Ilhabela, reanimando a tripulação.

 O Ponto alto foi passar pela Ilha das Cabras. Esta ilha é um marco de onde tudo começou. Aí aprendemos a nadar, a velejar, merfulhar, remar e amar a natureza.
 A Ilha das Cabras. Pequena no tamanho e imensa nos nossos corações.



Abrimos as velas em asa de pombo e com vento em popa suave  aportamos no Yacht Clube de Ilhabela (ICY) para passa a noite. Ricardo foi prontamente atendido e levou dois pontos no dedo, Depois, saimos pra jantar e fazer algumas compras.

 De volta ao barco, relaxamos e o Ricardo publicou as fotos no Face e trocou emails.

Vitória do dia. Um belo cartão de Natal!!