Véspera de Natal.
Um presente especial: Um veleiro, o Eolo de Ilhéus, na água, pronto para navegar. E mais, uma tripulação especial: meu irmão, minha filha e Mathias, seu companheiro. E mais ainda: um destino: Paraty. E ainda mais: pouquissima experiência de navegação!!!
Meu irmão não navega desde os seus 18 anos; Mathias fez um curso de fim de semana quando era criança e minha filha nunca velejou!! Eu? Bem, sou Mestre, há um ano e tenho velejado com Murilo há dois anos no veleiro dele em Paraty.
Nada como a confiança familiar: um misto de vontade, coragem e irresponsabilidade. Se fossemos pensar muito, não sairiamos. Os convidei e eles toparam. Então vamos nessa!
De Guarujá a Paraty em duas etapas: Ilhabela e Ubatuba como pontos de parada. Uma viagem de três dias para inaugurar a História de Eolo de Ilhéus!!
Antes de iniciarmos a viagem, fizemos os primeiros testes com o Dieter que aferiu os instrumentos eletronicos e as velas, também fizemos a primeira parada no posto para abastecer. A primeira manobra a motor. Não foi fácil fazer baliza com o barco. É bem diferente de um carro.
Dieter aferindo os instrumentos...
Maíra e Mathias curtindo a aventura na saida de Santos para os testes de equipamento
No Pier 26, comemorando o sucesso do dia.
A noite, a tripulação fez o primeiro jantar a bordo.
No dia 25 de dezembro de 2015, amanheceu um belo dia
Então Partimos no dia de Natal! Saimos da marina rumo a Ilhabela, nosso destino para o primeiro dia.
Meu irmão meditando: "Será que embarco nessa loucura?"
Saimos a motor rumo a Ilhabela. Ricardo no timão enquanto eu preparava para içar as velas
Maíra ajudando a içar a genoa
Mathias se encarregou da vela mestre
Embora o vento estava fraco, içamos as velas para evitar o balanço do barco nas ondas grandes de travéz.
Não, não era um sonho, era realidade: estavamos velejando o Eolo de Ilhéus!!!!
Passamos pela Ilha dos Alcatrazes e o vento miou. O barco balançava e as velas batiam.
Maíra estava enjoando
O Ricardo cortou o dedo tentando fazer um lanche no almoço, mas fizemos um curativo.
Isso quer dizer que a tripulação inteira sofreu com o primeiro dia de navegação!!
Finalmente a brisa voltou quando nos aproximamos da entrada do canal de Ilhabela, reanimando a tripulação.
O Ponto alto foi passar pela Ilha das Cabras. Esta ilha é um marco de onde tudo começou. Aí aprendemos a nadar, a velejar, merfulhar, remar e amar a natureza.
A Ilha das Cabras. Pequena no tamanho e imensa nos nossos corações.
Abrimos as velas em asa de pombo e com vento em popa suave aportamos no Yacht Clube de Ilhabela (ICY) para passa a noite. Ricardo foi prontamente atendido e levou dois pontos no dedo, Depois, saimos pra jantar e fazer algumas compras.
De volta ao barco, relaxamos e o Ricardo publicou as fotos no Face e trocou emails.
Vitória do dia. Um belo cartão de Natal!!