segunda-feira, 2 de novembro de 2015

De Paraty a Ilha Grande


De Paraty a Ilha Grande



Finalmente em Paraty, dormimos a bordo e no dia seguinte fomos curtir a cidade.


Eolo de Ilhéus descançando na Marina do Engenho com a sua lona amarela improvisada.

Fomos para a cidade. Vista da Marina do Engenho. Agora com m barco novo...

Voltamos ao barco ao entardecer. Tudo tranquilo.

Olha o jantar dos caras: Uma lazanha pronta regada a Red Label. Esses caras...


Saimos e velejamos até a Ilha da Cotia para pernoitar e se preparar para a travessia até a Ilha Grande.
Lá tinha uns veleiros ancorados.

Paisagem linda

Eis quem encontramos: O Gaúcho e sua namorada, ele, velho amigo harleiro. Que bom encontrar amigos logo de cara! Conversamos um pouco contando da nossa viagem e da ida para a Ilha.
O Bagual é uma construção caseira construida pelo  próprio Gaúcho, e foi lançado ao mar recentemente. Nosso encontro foi um belo acaso!

 No dia seguinte partimos para a Ilha Grande. Mar tranquilo pela manhã.

Fomos motorando e velejando até chegarmos na Ilha pelas quatro da tarde. Pelo que se pode notar o vento estava na escala 1 Beaufort, bem calmo.

Aportamos nessa pequena praia de Araçatiba para almoçar. Apesar do dia meio nublado a viagem foi boa.

Depois navegamos até a praia do Abraão. Tinha alguns barcos ancorados e achamos que alí era um bom lugar para pernoitar.

No dia seguinte, amanheceu um dia lindo e rumamos para a ponta norte da Ilha no intuito de dar a volta. Lembramos que seria bom abastecer de diesel, para o caso de faltar vento. Navegamos até o continente! Abastecemos e fomos direto para o norte da Ilha. Isso levou quase o dia todo. Quando já estavamos contornando a ponta de Castelhanos, Liguei para o Murilo que nos aconselhou a não dormirmos do lado de lá.

Então voltamos e aportamos na praia de Palmas.
Uma pequena praia com um pequeno barzinho que nos recebeu sem boa vontade, pois já estavam fechando. Conseguimos faturar uma caipirinha pelo menos.
Pernoitamos alí, ancorados.

 Aproveitamos para nadar um pouco. A água é bem transparente ai

No dia seguinte, voltamos à praia e soubemos de uma trilha que nos levaria até uma praia do outro lado da Ilha. A praia de Lopes Mendes. Fomos até lá e pena não ter levadoa máquina, pois nunca ví uma água tão transparente. Uma coisa do Caribe. Maravilhoso!

 Na volta da praia, passamos novamente pelo barzinho que nos atendeu sem vontade no dia anterior, e alí almoçamos fartamente e fomos muito bem atendidos!!

Missão cumprida! Não demos a volta mas fomos do outro lado! Dalí zarpamos de volta para Paraty, pois já era dia 31 e queriamos ver os fogos do Reveillon.


Chegamos na marina e já era noite. Agora em terra firme, fomos comemorar a passagem de ano. O cara tá tão feliz que parece um bobo!!

sábado, 4 de julho de 2015

De Ubatuba a Paraty

27 de janeiro

No dia seguinte amanhecemos bem cedo, pois a próxima perna era longa.

Ricardo e eu fizemos um bom café e o tomamos enquanto aguardávamos Maíra e Mathias chegarem.
Assim que chegaram, zarpamos. 
Levantei a âncora manualmente pois eu ainda não estava entendendo como o guincho funcionava.

Saimos a motor.

 O dia estava nublado pela manhã.


 Mathias já estava com saudades de casa... 

Tudo certo. Maravilha!

 Iamos acompanhando a costa. Nesta altura já estávamos passando por Ubatuba
O mar já dava o ar da sua presença com uma ondulação maior do que o dia anterior.

Pela costa as escunas já levavam turistas para algum lugar.
Ainda estávamos motorando.

As nuvens carregadas cobriam as montanhas ao longo desta costa tão próxima à Serra do Mar. O visual é lindo visto pelo mar!

Içamos as velas para firmar o barco já que a brisa ia aumentando.
Velejamos com vento de través fraco durante boa parte do caminho

Conforme iamos nos aproximando a Paraty, mais ou menos na altura da praia de Laranjeiras, o céu abriu total e um sol magestoso brilhou forte. O vento aumentou e iamos bem a uns 5 a 6 nós.
O toldo imporvisado já ia se desmanchando conforme o vento ia aumentando.

O Vento aumentava e achegamos a navegar a uns 10 nós com vento de popa.
No detalhe a prancha de standup.

Iamos avançando bem e agora foi a vez do Mathias apreciar a costa com o binóculo.

O Capitão bem a vontado, sentado e atento ao timão. Maíra fazia fotos especiais enquanto passávamos pela Ponta da Joatinga.



Logo que passamos a Ponta da Joatinga, ao fazermos a manobra para entrar na baia de Paraty, tivemos o nosso primeio stress. Fizemos um Jaibe e os cabos da genôa enroscaram de um jeito qu o Mathias junto com o Ricardo apanharam para conseguir recuperar a situação. Nem sei descrever o que ocorreu, mas levamos um tempo longo para acertarmos as coisas. Bem na hora das maiores rajadas. Navegar é assim mesmo quando tudo é pela primeira vez...


Quando tudo se acalmou, entramos na baia e o vento acalmou, assim como os nossos humores...
Mathias continuava empenhado em achar algo...

Ricardo tocava o leme, eu atento à vela mestree Mathias controlava a genôa.
E Maíra, cadê Maíra que nã aparece nas fotos? 
Ela passou bom tempo dentro da cabine se protegendo do sol, e foi nos fotografando.

O movimento dos barcos já aparecia mais intenso. Na maioria lanchas e saveiros. 

Resolvemos aportar numa praia para fazermos um almoço. Avistamos uma primeira praia e aprumamos para lá, pois havia alguns veleiros por al.



Ao chegarmos, baixamos as velas, e assim que terminamos,
 derrepente...

Veja só quem encontramos! Murilo e família apoitados!


Essa foi a melhor chegada. Triunfante! Com recepção do Murilo para testemunhar a nossa saga.

No entanto a viagem não acaba aí. O destino final é a Marina do Engenho, que não estava longe: a uns 40 minutos no máximo.


Rápidamente lançamos âncora e preparamos o standup para irmos até o Filho do Vento. 
No fim, fomos de bote, enquanto o Ricardo ia no standup.
No barco do Murilo e Marisa, com o neto, a filha e seu marido e mais uns amigos, fomos recebidos com um churrasco que já rolava quando chegamos.


Depois, todos vieram conhecer o novo barco do pedaço. 
Fiquei muito feliz por ter cumprido a nossa primeira "saga"! E encontrar amigos na chegada.
Por fim, fomos todos para a marina.

 Nossa primeira manobra para encaixar no box da marina. Até que não foi tão difícil, pois meus visinhos ainda não tinham atracado e sobrou bastante espaço para manobrar.

Esticamos a "lona" para fazer uma sombra e terra firme finalmente.
Maíra e Mathias desembarcaram e foram com Murilo de carona para Ubatuba.
Ricardo e eu ficamos para curtir mais um pouco.
Valeu Maíra e Mathias, grandes navegadores!! de primeira viagem, claro. Porisso mesmo merecem um reconhecimento pela coragem que tiveram para embarcar em Santos num veleiro novo e desconhecido para ir até Paraty com um capitão que nunca tinha velejado nesse barco, nem feito esse trajeto! E conseguimos!
Foi um belo presente de natal.







De Ilhabela a Ubatuba

De Ilhabela a Ubatuba 2014

O dia 26 de dezembro amanheceu lindo. E sem vento.
Calma, geralmente não ve

Calma, geralmente não venta tão cedo.

Enquanto o vento não soprava, fomos acordando. Fizemos um café e demos um mergulho. 
Como é bom dar um mergulho logo cedo pela manhã!!

Meu irmão adquiriu uma técnica infalível para para não perder a oportunidade de curtir o momento.
Vestiu uma luva de látex, além de um colete flutuante, nadadeiras e bóia "espaguete" para poder nadar wem afundar nem molhar a mão convalescene!

Depois, a brisa começa e me dá uma vontade louca de subir velas e sair de mansinho, 
navegando canal a fora, rumo a praia vermelha do sul em Ubatuba.

O Mathias já descolado do dia anterior, que além de enjoar se queimou um bocado.

Se protegeu como pode com o seu equipamento ciclístico...

Velas içadas, lá vamos nós saindo de mansinho mar adentro rumo a Ubatuba.

Uma delícia sentir o vento soprando a favor! Uma brisa suave e constante do quadrante sudeste.

O mar já não tinha tantas ondas e o vento soprava maneiro. 
A velejada foi suave e durou o dia todo.

Lentamente, passamos pelas ilhas no caminho.

O trajeto foi mais curto e suave, ninguém ficou enjoado ou ferido.

Mathias tentava contato com terra para aportarmos na praia e sermos recebidos por seus pais.
Aos poucos entravamos na baia. O tempo fechava conforme nos aproximavamos da terra.

Na baia, encontramos velejadores locais.

Entramos n aenseada com vento de alheta.

A vida costeira começa a se aproximar.

Ricardo começa a explorar os detalhes de "terra a vista". Entramos mais apopados abrindo uma asa de pombo. 

É lindo!

Chegamos à praia Vermelha do Sul por volta das 4h30hs.
Os pais de Mathias já nos esperavam na praia.

Aportamos por alí mesmo. Jogamos a âncora pela primeira vez e não me entendí com o quincho elétrico. A coisa enroscava de um jeito que travava tudo.
Acabou que jogamos a âncora na mão mesmo.


Não fiz mais fotos neste dia, mas conseguimos ancorar bem. 
Depois, desenbarcamos, Maíra com o Standup que ainda não tinhamos estrado, e com o bote inflavel a remo. 
Chegamos na praia e fomos recebidos pelo casal Dominique e Sérgio que nos levaram para sua casa onde pudemos fazer um delicioso lanche com pão integral e salame francês. 
Após comer e conhecer a casa, batre um papo sobre a nossa viagem entre outros, combinamos com Maíra e Mathias que os esperaríamos pela manhã do dia seguinte no barco. 
Eles voltariam juntos no bote a remo. 
Ricardo e eu voltamos, eu  a nado e ele com o standup.
Ficamos no barco arrumando os detalhes e fizemos um jantar simples mais a noite. 
Demos uma cachimbada e conversamos mais um pouco.
Fomos dormir felizes por mais uma perna completada.